Relato: Hip-Hop
Nome do autor: Zenilda Alves ZanattaE-mail para contato: zenildazanatta@brturbo
Instituição / Escola: Colégio Estadual Costa Monteiro
Município / Estado: Nova Esperança
Conteúdo: Dança (Hip Hop)
Série: todas do Ensino Fundamental
Data do envio: 04/01/2011
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Cenas urbanas
Relato
Este projeto propõe um trabalho com alunos do Ensino Fundamental. Foram elaboradas atividades de experimentação do movimento, improvisadas, tornando o conhecimento significativo para o aluno, sempre trabalhando o sentir e o perceber.
Objetivos gerais
Trazer para o cotidiano da escola a experiência artística da dança, desenvolvendo a expressão corporal, o movimento do corpo, ampliando as possibilidades comunicativas e expressivas.
Recursos didáticos
Slides contendo textos, imagens, música e clipes.
Metodologia
A metodologia se dá a partir do “aprender, fazendo”. Nesse sentido, o aprendizado da arte necessariamente integra, em cada ação, a sensibilização, a produção e a contextualização da vivência artística.
Com o passar das aulas e o estudo dos textos, mesmo sendo interessantes, os alunos apresentavam maior interesse pelo movimento. Aprendemos e discutimos a respeito da dança e sua contribuição na formação do aluno e, ainda, sobre a cultura hip hop.
Muitos comentavam no dia seguinte, que repetiram os movimentos em casa, para não esquecer a coreografia. Para acelerar o processo, pensamos, a princípio, em trabalhar com grupos menores, no intuito de que as ideias fluíssem mais facilmente, pois num grupo maior há aqueles que têm facilidade e aqueles que, além de dificuldades, não demonstram paciência de esperar ou mesmo de contribuir com a continuidade do processo de elaboração.
Avaliação
A dança na escola não deve priorizar a execução de movimentos corretos e perfeitos dentro de um padrão técnico imposto, gerando a competitividade entre os alunos, mas partir do pressuposto de que o movimento é uma forma de expressão e comunicação do aluno, com o objetivo de torná-lo um cidadão crítico, participativo e responsável, capaz de expressar-se em variadas linguagens, desenvolvendo a autoexpressão, aprendendo a pensar em termos de movimento.
Depois de cada apresentação sempre fizemos uma avaliação participativa, onde cada um tinha direito de falar como se sentia em participar das aulas e de como era difícil enfrentar o publico e os amigos, mas também da grande satisfação que a dança poderia trazer.
Dessa maneira, ficou ainda mais claro que a escola precisa realizar experiências com os corpos dos alunos, que não é um esqueleto a ser treinado pela repetição de movimentos, mas por atividades prazerosas e criativas.
Resultado
Estimulados por esse trabalho com o Hip-Hop, os alunos se apresentavam no recreio e suas demonstrações traziam alegria, motivação e maior interesse nos outros alunos da escola.
Assim, fomos convidados para nos apresentar em outros colégios e em outras cidades.
Referências
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Básica de Arte. Curitiba: Seed, 2009.
Dança de Rua. Disponível em: dancaderua.com.br
Fotos enviadas pelas Professora Zenilda Alves Zanatta