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Mondrian - Composição com vermelho, amarelo, azul e preto
Piet Mondrian foi um pintor holandês que levou a arte abstrata às últimas consequências. Através de uma simplificação, tanto na composição como no colorido, tentava expor os princípios que estão por baixo da aparência. Mondrian nasceu em Amersfoort, Holanda, no dia 7 de março de 1872, e seu verdadeiro nome era Pieter Cornelis Mondrian. Decidiu empreender a carreira artística, mesmo contrariando a família, e estudou na Academia de Belas Artes de Amsterdã.
Suas primeiras obras, até 1907, eram paisagens serenas, pintadas em tons cinza e verde escuro. Em 1908, influenciado pelo pintor holandês Jan Toorop, começou a experimentar cores mais brilhantes, foi o ponto de partida para suas tentativas de transcender a natureza. Mudou-se para Paris em 1911, onde adotou o estilo cubista. Pouco a pouco foi se afastando do seminaturalismo para dedicar-se totalmete à abstração e, finalmente, chegar a um estilo no qual se limitou a pintar com traços finos horizontais e verticais.
Em 1917, junto com seu compatriota Theo van Doesburg fundou a revista De Stijl, na qual Mondrian desenvolveu sua teoria sobre as novas formas artísticas, que denominou neoplasticismo. A aplicação de suas teorias conduziu Mondrian a realizar obras como "Composição em vermelho, amarelo e azul" (1921), na qual a pintura, composta unicamente por algumas linhas e blocos de cores bem equilibrados, cria um efeito monumental apesar da escassez de meios, propositalmente limitados que emprega.
Palavras-chave: Mondrian, composição, simplificação, arte abstrata.